Marketing Atualizado em 21/09/2023
Estratégias que podem alavancar as vendas da sua empresa
O mundo do marketing está em constante evolução, impulsionado pela rápida mudança nas tecnologias, no comportamento do consumidor e nas demandas do mercado.
Nos últimos três anos, o consumidor sofreu uma mudança de comportamento significativa, com a pandemia, expansão do e-commerce e crescimento das redes sociais, como o TikTok.
Por isso, as estratégias de marketing também tiveram que passar por adaptações para continuar impactando o público e conquistando leads. Em 2023, isso não está sendo diferente! Muitas mudanças são esperadas ainda para este ano, e as empresas devem estar preparadas para saber usá-las em prol da marca.
Quais as tendências de marketing para o segundo semestre de 2023?
Para manter a sua empresa por dentro das movimentações no universo do marketing, elencamos algumas das principais tendências esperadas para este ano. Confira a seguir!
Conversational marketing e o uso de chatbots
Apesar de não ser uma novidade, o uso de chatbots para aprimorar o conversational marketing – marketing conversacional, em português – segue sendo uma tendência que vale a pena apostar. Com o avanço dessa tecnologia, cada vez mais ela pode ser usada para dialogar com o consumidor e enviar promoções de forma humanizada, ágil e assertiva.
A facilidade em comprar em poucos cliques pelo WhatsApp, agendar consultas e receber atualizações sobre promoções e cupons de desconto encantou os consumidores, e agora eles querem continuar aproveitando essa facilidade.
Nesse sentido, os diálogos personalizados que podem ser gerados pelo chatbot são uma forma da empresa aproximar-se do cliente. Além disso, essa inteligência artificial é capaz de coletar dados de uma conversa, criar conteúdos customizados e segmentados para serem disparados ao lead.
Vídeos curtos
Como mencionamos anteriormente, o sucesso do TikTok e seus vídeos curtos e simples estão transformando a forma de fazer propaganda pelas redes sociais. Por isso, o Instagram e o YouTube entraram nessa onda, criando reels e o shorts, respectivamente.
Com mais de 1 bilhão de usuários e um algoritmo diferenciado, o TikTok mostrou que os conteúdos rápidos, pouco produzidos e sem aquela “cara de marketing” são a tendência.
Por isso, as empresas precisam apostar na criatividade, desenvolver roteiros e criar histórias que prendem o usuário para transmitir as informações necessárias e, ao mesmo tempo, tentar vender um produto ou serviço. As trends, por exemplo, são uma oportunidade das marcas encaixarem a propaganda sem perder a característica do aplicativo.
Social Commerce
O social commerce nada mais é que o uso das redes sociais na divulgação e venda de produtos ou serviços. O Instagram e o TikTok, por exemplo, tornaram-se vitrines virtuais das lojas, usadas como ferramenta de pesquisa, criação de desejo e, até mesmo, finalização da compra. Muitas marcas usam as redes sociais para comunicarem-se com os clientes, divulgar produtos e possibilitar que eles comprem sem deixar a plataforma.
Isso facilita a jornada de compras, melhora a experiência e também aumenta as vendas realizadas por impulso, ou seja, quando o cliente não pensa muito sobre o produto, comprando-o graças a um desejo instantâneo.
Pensando nisso, as marcas devem investir nesses aplicativos e usá-los fortemente em suas estratégias de marketing, não somente para divulgar fotos e vídeos dos produtos, mas também responder dúvidas e enviar links de pagamento aos clientes, especialmente empresas que não possuem e-commerce e loja física.
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Marketing de influência
Conteúdos produzidos por usuários e influenciadores digitais geram identificação com os consumidores. De acordo com um relatório da Nielsen, as campanhas feitas por criadores geram uma lembrança maior do que anúncios tradicionais de marcas. Para se ter uma ideia, a taxa de lembrança das propagandas comuns é de 36%, enquanto a dos influenciadores é de 66% no Brasil.
Inserir pessoas em anúncios é uma tendência que vem ganhando força nos últimos anos, e isso deve continuar. Muitas marcas já perceberam o poder de influência dos criadores de conteúdo e sentiram os resultados.
No entanto, é importante ressaltar que o influenciador deve combinar com a marca e com o público que ela busca atingir. De nada adianta escolher uma personalidade que não tem engajamento do seu público-alvo.
Marketing de dados
Os dados dizem muito sobre o comportamento dos consumidores de uma marca, e o melhor, de forma assertiva. Por isso, incluir a análise profunda dos números gerados pelos clientes para criar estratégias de marketing é essencial e evita erros.
Com isso, é possível mensurar o que funciona e o que não deve ser feito de acordo com o perfil do seu consumidor. Por exemplo, imagine que o seu público-alvo esteja majoritariamente presente no WhatsApp e Facebook, e tenha entre 45 a 65 anos. Contudo, sua marca insiste em apostar em campanhas no Instagram e TikTok, seguindo trends e usando memes. Isso trará resultados? Diante dos dados dos seus consumidores, não!
Por isso, é importante estudar o perfil, comportamento e a resposta às estratégias que já vêm sendo feitas.
Experiências híbridas
Antes da pandemia, os eventos presenciais prevaleciam. No entanto, com a necessidade de distanciamento, a alternativa foi fazê-los online. Após dois anos experienciando eventos dessa forma, muito se aprendeu sobre as vantagens e desvantagens de realizá-lo no meio digital. Agora as empresas uniram o melhor dos dois mundos, realizando eventos híbridos.
Com isso, as vantagens dos eventos presenciais, como o contato próximo, voltaram, mas o amplo alcance possibilitado pelo ambiente digital também pôde ficar. Isso também acontece no marketing, a presença digital das marcas, seja nas redes sociais e e-commerce mostrou-se essencial e agradou os consumidores, mas a busca pelo contato físico ainda agrada a muitos.
Por isso, empresas estão apostando em guide shops, um ponto físico que permite provar as roupas, mas comprá-las online. Outra opção que atrai o público são as pop-ups, lojas temporárias que aproximam o cliente da marca. Tudo isso aproxima o consumidor, além de fazer com que ele esteja presente em diversos meios.
Conteúdos rápidos e simples
Foi-se o tempo em que um conteúdo interessante e de destaque precisava ser longo e recheado de informações. Na mesma tendência dos vídeos curtos, os textos também precisam ser simplificados e rápidos de serem lidos para atrair o usuário. Diante dessa tendência, até mesmo os especialistas em SEO tem aceitado melhor a ideia de construir textos mais concisos para melhor atender o consumidor.
Por isso, a ideia é que as marcas apostem cada vez mais em produções fáceis e rápidas de serem lidas, independentemente do canal. Afinal, as pessoas estão se acostumando aos textos do WhatsApp, por exemplo, mais curtos, mas contendo todas as informações necessárias.
Experiência personalizada para o cliente
A personalização continuará sendo uma tendência importante em 2023. Os consumidores esperam experiências personalizadas e relevantes, desde recomendações de produtos até comunicações direcionadas. As empresas estão usando dados e tecnologias avançadas, como inteligência artificial e aprendizado de máquina, para segmentar melhor seus públicos-alvo e oferecer experiências altamente personalizadas, resultando em maior engajamento e fidelidade dos clientes.
Busca por voz e assistentes virtuais
Com a crescente adoção de dispositivos ativados por voz, como assistentes virtuais e alto-falantes inteligentes, a busca por voz está se tornando cada vez mais comum. As empresas devem otimizar seu conteúdo para pesquisa por voz, considerando termos de pesquisa mais conversacionais e fornecendo respostas diretas e relevantes às perguntas dos usuários. A otimização para assistentes virtuais, como Alexa e Google Assistant, também se tornará uma prioridade para alcançar um público conectado.
As empresas devem estar constantemente se atualizando sobre as mudanças no universo do marketing com o intuito de preparar estratégias mais assertivas e que gerem maiores conversões. A cada mudança nas redes sociais e plataformas digitais, as marcas devem saber como serão impactadas.
O comportamento do consumidor está em constante transformação, e é obrigação das companhias acompanhar essa mudança e saber usá-la a seu favor.