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Finanças

Ativo circulante e não circulante: tudo o que você precisa saber

Quando lidamos com as questões financeiras e contábeis de uma empresa, alguns termos aparecem com frequência em nosso dia a dia, o ativo circulante e ativo não circulante são dois exemplos disso.

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Ativo circulante e não circulante: tudo o que você precisa saber Crédito: Getty Images

Ao analisar e construir o balanço patrimonial de um negócio, ou seja, reunir os ativos, passivos e patrimônio líquido, o ativo circulante e o não circulante, sem dúvidas, aparecerão nesse documento.

O que são os ativos circulantes e não circulantes?

Uma vez que você compreende o que é um ativo circulante e um ativo não circulante, fica mais simples entender como esses dois termos estão relacionados ao financeiro de uma empresa e, principalmente, a importância de tê-los.

É possível dizer que os ativos circulantes são todos aqueles bens que o gestor de uma companhia consegue converter em dinheiro em um curto prazo de tempo, geralmente em um ano fiscal da empresa.

O próprio nome já indica que esse ativo consegue circular com maior facilidade, podendo ser rapidamente transformado em dinheiro. Por isso, ele é um excelente suporte financeiro para a marca, possibilitando o pagamento de despesas, como salários e impostos.

Já o ativo não circulante é o oposto do circulante. Portanto, ele só poderá ser transformado em dinheiro a médio ou longo prazo, ou seja, mais de 12 meses.

Dessa forma, a principal diferença entre os dois é o prazo para serem convertidos em dinheiro e poderem ser usados pela empresa.

Exemplos de ativos circulantes e não circulantes

Podemos considerar como ativos circulantes:

  • Matérias-primas;
  • Dinheiro em caixa;
  • Estoque;
  • Investimentos de curto prazo (até 12 meses);
  • Pagamentos a receber em um curto prazo.

Em contrapartida, os ativos não circulantes são:

  • Marcas e patentes, considerados propriedades intelectuais;
  • Equipamentos e maquinários;
  • Imóveis;
  • Aplicações financeiras de longo prazo (mais que 12 meses).

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Tipos de ativos circulantes

Existem três tipos de ativos circulantes, são eles:

Ativo Circulante Líquido

O ativo circulante líquido é o conjunto de recursos financeiros imediatamente disponíveis para pagar as dívidas e despesas da empresa, sendo conhecido como ativo financeiro. Empresários, investidores, analistas e credores usam esse indicador para analisar a saúde financeira de um negócio.

Quando há um saldo positivo no ativo circulante líquido, significa que a empresa tem recursos suficientes para arcar com as suas obrigações financeiras, indicando uma gestão eficiente e a possibilidade de investir e expandir sem precisar de empréstimos.

Ativo Circulante Cíclico

Conhecido como ativo regular, esse bem é originado a partir das atividades rotineiras de um negócio, como os adiantamentos com fornecedores e mercadorias.

Ativo Circulante Operacional

Pode ser considerado um ativo circulante operacional todos os procedimentos operacionais que podem ser transformados em recurso financeiro em um curto prazo, como contas a receber de vendas de estoque e duplicatas.

Tipo de ativos não circulantes

Existem quatro tipos de ativos circulantes, são eles:

Ativo não circulante realizável a longo prazo

Bens que o seu negócio deve receber ao final do período de balanço patrimonial, normalmente, após doze meses, são considerados não circulantes realizáveis a longo prazo. Por exemplo, aplicações financeiras de longo prazo, empréstimos e duplicatas.

Investimentos

Ações, commodities e bitcoins, ou seja, todos os investimentos a longo prazo, os quais podem ser usados para gerar lucro ou investir no crescimento da empresa, seja no aumento do estoque ou aquisição de novos escritórios, por exemplo.

Ativo não circulante imobilizável

Tudo aquilo que é material, como máquinas, equipamentos, móveis, entre outros bens que são ativos fixos na empresa.

Ativo não circulante intangível

Ao contrário do tangível, são os bens que não podem ser tocados, como: valor da marca no mercado, clientes e softwares. Por mais que não sejam materiais, eles possuem um valor e devem ser considerados.

Para que servem esses ativos em uma empresa?

Ainda que sejam distintos, ambos os ativos têm grande importância para a saúde financeira de uma companhia.

Isso porque os ativos circulantes são importantes para garantir que a empresa tenha recursos suficientes para cumprir suas obrigações financeiras imediatas, enquanto os ativos não circulantes são importantes para permitir que a empresa cresça e melhore suas operações a longo prazo.

Sem esses ativos, os gestores precisam ficar em alerta, porque com certeza o negócio está enfrentando instabilidades financeiras.

É importante ressaltar que a classificação de um ativo como circulante ou não circulante pode variar de acordo com o contexto da empresa. Por exemplo, um imóvel pode ser considerado como ativo não circulante em uma empresa de serviços, mas como ativo circulante em uma empresa imobiliária.

Com a saúde financeira de uma empresa não se brinca, é necessário organização, planejamento e eficiência a todo tempo para garantir não somente a sobrevivência da marca, como também a possibilidade de investir em crescimento, novos talentos e melhorias nos produtos ou serviços vendidos.